Reportagem: Flavia Garcia Reis
Em todos os debates, é possível ver a importância do envolvimento do Ministério da Saúde nesta busca pela maior divulgação das informações sobre o tratamento do diabetes e na formação de educadores.
[photopress:Rosario_Garcia.jpg,full,pp_image] A Sra. Rosário García – do Centro de Educação e Informação Vivir Con Diabetes (CUBA) – defende a consolidação da força individual dos profissionais da saúde, sem esquecer que, mesmo sendo um país muito grande, o Brasil precisa de uma organização nacional. Com sua experiência em Cuba, ela afirma que não é preciso considerar como educadores apenas aqueles que tenham o título da IDF. Entretanto, é preciso um consenso nacional que determine as necessidade básicas para a formação de um educador em diabetes.
Para o Dr. Raimundo Sotero, vice-presidente da Fenad, é preciso acreditar na eficácia terapêutica da educação em diabetes. Segundo ele, esta Oficina é de grande relevância, pois conseguiu reunir um bom número de pessoas interessadas em educação em saúde. “Precisamos utilizar esta ferramenta para poder atingir, de forma convincente, não só o paciente, mas também a família e o meio em que ele vive. O processo de educação não é pontual, ele deve ser disseminado e a melhor forma de difundir este processo, no Brasil, seria com a participação de educadores dentro do Programa Saúde da Família (PSF)”, afirmou.