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Consolidação e Consenso São Palavras-Chave no Processo

04/06/2007 por 1 Comentário

Reportagem: Flavia Garcia Reis

Em todos os debates, é possível ver a importância do envolvimento do Ministério da Saúde nesta busca pela maior divulgação das informações sobre o tratamento do diabetes e na formação de educadores.

[photopress:Rosario_Garcia.jpg,full,pp_image] A Sra. Rosário García – do Centro de Educação e Informação Vivir Con Diabetes (CUBA) – defende a consolidação da força individual dos profissionais da saúde, sem esquecer que, mesmo sendo um país muito grande, o Brasil precisa de uma organização nacional. Com sua experiência em Cuba, ela afirma que não é preciso considerar como educadores apenas aqueles que tenham o título da IDF. Entretanto, é preciso um consenso nacional que determine as necessidade básicas para a formação de um educador em diabetes.

Para o Dr. Raimundo Sotero, vice-presidente da Fenad, é preciso acreditar na eficácia terapêutica da educação em diabetes. Segundo ele, esta Oficina é de grande relevância, pois conseguiu reunir um bom número de pessoas interessadas em educação em saúde. “Precisamos utilizar esta ferramenta para poder atingir, de forma convincente, não só o paciente, mas também a família e o meio em que ele vive. O processo de educação não é pontual, ele deve ser disseminado e a melhor forma de difundir este processo, no Brasil, seria com a participação de educadores dentro do Programa Saúde da Família (PSF)”, afirmou.

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Um Trabalho em Conjunto

04/06/2007 por Deixe seu comentário

Reportagem: Flavia Garcia Reis

A senhora Betsy Rodriguez, responsável pela área de educação da IDF (International Diabetes Federation), é uma das coordenadoras da sala de debates latino-americana. Ela reforça a importância da informação correta ao paciente, pois é preciso que ela saiba que terá dias bons e dias maus e que precisa estar sempre controlado, para manter a qualidade de vida. Este encontro representa, para ela, um momento de conscientização.

A IDF considera os promotores de saúde também como educadores em diabetes, mas afirma que é preciso definir requisitos mínimos para os mesmos. Além disso, “os educadores precisam saber que, se trabalharem em conjunto, alcançarão uma meta muito maior do que se estiverem sozinhos em seus centros. Temos que envolver outras áreas igualmente comprometidas com o ato de exercer a cidadania”, afirma Betsy.

Esta idéia é complementada pela afirmação do senhor Sérgio Metzger, diretor da RNPD e Relad: “Vamos avançar nesta área se pensarmos no bem estar da pessoa com diabetes como um todo, deixando de lado o pensamento individual e indo além da área educacional. Cuidar da pessoa com diabetes é uma questão de cidadania”. A intenção da Relad, de agregar pessoas para fazer a Lei Federal 11.347 ser cumprida, reforça esta necessidade de trabalhar em conjunto

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A Oficina como Primeiro Passo

04/06/2007 por Deixe seu comentário

Reportagem: Flavia Garcia Reis

Um dos principais propósitos da realização deste evento, conforme informado anteriormente, é a união de esforços e idéias para a construção de uma política nacional de atenção básica aos pacientes com diabetes. Lembrando da definição de saúde – descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948 – como o “estado completo de bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças”, o conselheiro José Marcos de Oliveira* afirmou que a realização da Oficina possibilitará, em primeiro lugar, a criação de um perfil diagnóstico nacional, com foco na política pública de atenção ao paciente, buscando a divulgação das informações básicas para evitar que as pessoas desenvolvam o diabetes ou as suas complicações, nos casos de pacientes já diagnosticados.

Para ele, “esta oficina possibilitará, e muito, a criação das diretrizes de saúde, a serem utilizadas nos próximos quatro anos para o programa nacional, que será debatido e desenvolvido durante a 13ª Conferência Nacional de Saúde”. A Conferência acontecerá de 14 a 18 de novembro deste ano, em Brasília, com o tema Saúde e Qualidade de Vida.

*José Marcos é Representante do Conselho Nacional de Saúde e está participando ativamente do evento, tendo apresentado o formato atual do SUS aos presentes.

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Importância da Educação em Saúde

04/06/2007 por Deixe seu comentário

Reportagem: Flavia Garcia Reis

[photopress:AdrianaCeF.jpg,full,alignleft] A Dra. Adriana Costa e Forti – endocrinologista, diretora e fundadora do Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes (CIHD), de Fortaleza, CE – foi a convidada especial para palestrar durante a cerimônia de abertura. Com base em dados da IDF, ela disse que a prevalência de diabetes e pré-diabetes está crescendo em todo o mundo. Em 2007, o Brasil está em oitavo lugar em relação ao número de pessoas com diabetes. Para 2025, a estimativa é de que o Brasil chegue ao quarto lugar. A luta atual dos profissionais que lidam com o controle da saúde é não permitir que esta estimativa se torne real.

Para ela, o controle efetivo do diabetes enfrenta diversas barreiras, que podem e devem ser combatidas com a educação. São elas:
– a própria doença: devido à sua evolução progressiva e ineficácia dos medicamentos;
– os pacientes: baixa aderência, medo dos efeitos colaterais, não aceitação ou desconhecimento da doença;
– o profissional de saúde: inércia na decisão terapêutica, imprecisão nas metas e abordagem inadequada;
– institucional: falta de adesão às políticas públicas.

A endocrinologista apresentou resultados de vários estudos, realizados em todo o mundo, valorizando a equipe multidisciplinar no tratamento do paciente com diabetes e, principalmente, na instrução destes pacientes. Um dado bastante positivo foi a redução de 62% no custo anual do tratamento, atestada durante a realização do PEDNID-LA (Programa de Educação em Diabéticos Não Insulinodependentes da América Latina).

Ela concluiu com sugestões de indicadores da educação terapêutica, como os cuidados com o pé-diabético, a automonitorização da glicemia e, principalmente, a preocupação com o aspecto psicológico, que deve ser trabalhado com o paciente e seus familiares, dentro deste conceito. Como estratégias pedagógicas ela citou a unificação de folhetos educativos, a nivel nacional; a orientação de professores da rede pública; a criação de um curso de pós-graduação em Educação em Saúde, que tenha o aval da IDF no Brasil; dentre outros.

Em suma, a Dra. Adriana afirmou que a prevenção e o controle intensivo do diabetes dependem da educação de todos, sendo “um projeto para o presente e, conseqüentemente, um presente para o futuro da sociedade”.

*A apresentação da Dra. Adriana Costa e Forti será disponibilizada no site da RNPD, após o evento: www.rnpd.org.br.

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Boas Vindas e Apresentacao da RNPD e Relad

04/06/2007 por 2 Comentários

Reportagem: Flavia Garcia Reis

[photopress:Mesa_Boas_Vindas.jpg,full,pp_image]

“Quando a gente sonha sozinho, é simplesmente um sonho. Mas quando sonhamos em conjunto, pode ser realidade”. Foi com esta frase de Dom Helder Câmara que o Dr. Sérgio Metzger (diretor nacional da Rede Nacional de Pessoas com Diabetes (RNPD) e Rede de Educadores Latino-americana em Diabetes – Relad) fez a apresentação da 1ª Oficina. Para o Dr. Sussumu Niyama (presidente da ADJ) o grande desafio é descobrir como multiplicar os educadores em diabetes no Brasil e como garantir que todo paciente tenha acesso ao trabalho destes educadores.

A Dra. Rosa Sampaio, coordenadora nacional do Programa de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde, reforçou a importância da produção do documento com diretrizes básicas voltadas para a criação do Programa Nacional. Ela lembrou que o cuidado com o diabetes está incorporado no SUS (Sistema Único de Saúde), mas precisa deste programa para que o serviço de educação oferecido ao paciente tenha boa qualidade e seja unificada. “Com o relatório deste encontro, daqui por diante teremos algo de concreto para auxiliar o dia-a-dia do educador”, frisou a Dra. Rosa.

Rede Nacional de Pacientes
A RNPD foi apresentada por Lucas Soler, secretário nacional da Rede. Ele iniciou com um emocionante vídeo contando a história do músico Tony Melendez, da Nicarágua, que nasceu sem os dois braços e sempre lutou pelos sonhos de ter uma profissão e uma família. Para Lucas, o principal é unir esforços para que sejam garantidos, ao paciente, tanto os medicamentos quanto a educação em diabetes.

A Rede tem, atualmente, 26 mil profissionais cadastrados, de 24 estados brasileiros. A meta é atingir profissionais de todos os estados. Ela foi criada com base no modelo da Rede Nacional de Pessoas com HIV-AIDS e tem como princípio filosófico a troca de experiências e o incentivo à formação de grupos de ajuda mútua, capacitação e orientação em controle social. Além disso, sua prioridade é a defesa dos direitos da pessoa com diabetes e a criação de núcleos e encontros regulares.

Rede de Educadores
A Relad foi criada para atuar na promoção da educação e no fortalecimento das pessoas com diabetes, proporcionando a elas a chance de ter acesso à educação e tratamento adequado, através da formação e atualização de educadores. A Rede foi apresentada pela Dra. Graça Câmara – psicóloga e consultora de educação em diabetes da ADJ. Atualmente tem mail de 4 mil profissionais de saúde cadastrados, que pretendem ser educadores. A idéia da Relad é formar cerca de 5.500 profissionais, um em cada município brasileiro. Segundo ela, a primeira etapa de trabalho, que está sendo cumprida pela Relad, é a identificação e o cadastramento dos potenciais educadores de todos os paises latino-americanos. Após esta etapa, inicia-se a formação de novos educadores.

Promover ações educativas, incentivar a formação de educadores e o fortalecimento do SUS são algumas das metas da Relad. Graça Câmara lembrou que não adianta buscar os direitos (com o cumprimento da lei federal, a partir de setembro) se os pacientes não estiverem preparados para conviver com o diabetes.

Reuniões Potenciais
Um trabalho que vem sendo realizado pelas duas redes – RNPD e Relad – é a realização de encontros estaduais para explicar os artigos da lei e incentivar o cumprimento da mesma. A Dra. Graça deixou uma mensagem de incentivo à união dos profissionais para que as propostas sejam realizadas: “Se as nossas mãos se encontrarem, podemos fazer uma corrente para transformar o mundo”.

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Rico Intercâmbio em Prol da Educação em Diabetes

04/06/2007 por Deixe seu comentário

Reportagem: Flavia Garcia Reis

[photopress:Sala.jpg,full,pp_image]
A ADJ, junto com a RNPD, a Relad e a IDF, com o apoio do Ministério da Saúde e da OPAS, está realizando a 1ª Oficina de Trabalho sobre Educação em Diabetes, em Brasília (DF). Estão reunidos cerca de cem profissionais de saúde, dentre médicos, enfermeiros, nutricionistas, representantes de secretarias municipais e estaduais de saude, assistentes sociais e outros profissionais, potenciais educadores em saúde. A idéia deste evento surgiu no ano passado, durante o Congresso da IDF, realizado em dezembro, na Cidade do Cabo, Africa do Sul. Na mesma ocasião, surgiu a idéia de criar a Rede Nacional de Pessoas com Diabetes (RNPD) e a Rede de Educadores Latino-Americana em Diabetes (Relad).

Os painéis e debates acontecem em duas salas – uma brasileira e uma latino-americana – sendo que em alguns momentos todos se reúnem na sala maior para os debates unificados. A dinâmica deste encontro é voltada para a união dos profissionais, com o principal objetivo de construir um documento que proporcionará a criação de um Programa Nacional, para formar educadores em diabetes.

Outro grande objetivo é, segundo o Dr. Sussumu Niyama (presidente da ADJ), descobrir alguns caminhos para a divulgação e o cumprimento da Lei Federal 11.347, que entra em vigor no dia 28 de setembro de 2007, um ano apos a sua aprovação. A Lei garante o fornecimento de insumos e medicamentos para as pessoas com diabetes. Os organizadores pretendem fazer com que ela seja cumprida e ir além, ou seja, oferecer uma atenção básica de qualidade em todo o país, para pessoas com diabetes. Através da reunião das experiências brasileira e latino-americana, pretendem formar um modelo de Educacao em Saúde. Estão presentes representantes de 18 paises latino-americanos.

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1ª Oficina de Trabalho sobre Educação em Diabetes

04/06/2007 por Deixe seu comentário

De 3 a 6 de junho acontece, em Brasilia, a 1ª Oficina de Trabalho sobre Educação em Diabetes. Durante estes dias, os principais assuntos abordados nas apresentações e debates serão publicados aqui, no Blog da ADJ. Acompanhe a cobertura jornalística a cargo da repórter Flavia Garcia Reis.

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Hora de Voltar

06/02/2007 por 1 Comentário

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Acabou mais uma temporada e é hora de voltar pra casa. Foram dias de uma convivência muito especial e foi difícil se despedir. Abraços, lágrimas, troca de telefones e emails e muitas conversas marcaram os últimos momentos no Acampamento.

[photopress:despedida2.jpg,full,centered]

Enquanto estava aguardando o horário da partida, ouvi, casualmente, uma conversa entre alguns acampantes que traduz o que estes adolescentes e crianças sentem.

[photopress:despedida.jpg,full,centered]

“As amizades que fazemos aqui são diferentes. Quem não está aqui não consegue entender, por mais que a gente explique. Quando conversamos com outros colegas, que não tem diabetes, eles nos olham com espanto quando falamos do nosso dia-a-dia. Como é possível que as pessoas não conheçam nada sobre diabetes? Os amigos do Acampamento entendem o que sentimos e isso não dá para esquecer nunca mais” (identidade preservada).

Assim é o Acampamento: inesquecível, inexplicável, especial para qualquer pessoa. Não dá para explicar só dá para sentir.

[photopress:despedida1.jpg,full,centered]

Outros posts e a foto do grupo no Blog da SBD.

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Foi Só Emoção

05/02/2007 por 2 Comentários

A festa de encerramento da 27a. edição do Acampamento ADJ-Unifesp acabou há poucos minutos, mas a emoção continua espalhada por todos os cantos. Depois da apresentação da peça “Fantasma da Ópera” – s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l – e do grupo de dança – m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o – foi a vez das homenagens e premiações.

Cada momento era cercado de muita vibração. Todos profissionais, que trabalharam durante estes sete dias, foram homenageados e entregues prêmios aos acampantes e às equipes vencedores das mais variadas categorias. A galera vibrou muito. O site do NR Acampamentos estão publicadas as fotos da festa. Mas o acampamento ainda não acabou e amanhã ainda tem mais.

Na foto, o Dr. Marco Vivolo, Dra. Sandra Roberta Ferreira, Zezinho junto com os melhores acampantes de 2006 e 2007 – Julianas (são duas mesmo), Rodrigo e Ronaldo.

[photopress:encerramento2.jpg,full,centered]

Depois de tanta festa, o acampamento começa a ficar silencioso. E o que acabamos de ouvir no corredor é uma musiquinha que chega na hora certa:”Tá na hora de dormir, não espere o monitor mandar”, afinal amanhã teremos um dia cheio.

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Participar É a Palavra-Chave

05/02/2007 por 1 Comentário

[photopress:renan.jpg,full,alignleft] Os monitores estão presentes em toda parte, fazendo um pouco de tudo. A colaboração é ponto importante. E pensando nisso, registramos o monitor Renan Rinaldi, servindo a salada, na hora do jantar. O visual está ótimo, não é verdade? Deve ter animado a galera a comer mais salada.

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